Como o Ômega 3 pode ajudar a sua saúde
- silgeriatria
- 26 de out. de 2023
- 3 min de leitura
Saiba mais sobre o Ômega 3, esse elemento cada vez mais importante para uma vida saudável
O Ômega 3 faz parte da família das gorduras saudáveis e ajudam a construir e manter um corpo saudável. Tem ação fundamental para a estrutura das células do corpo e é uma fonte de energia que ajuda a manter o coração, os pulmões, os vasos sanguíneos e o sistema imunológico funcionando adequadamente.
Existem dois tipo de Ômega 3 com grande valor o ácido ecosapentaenóico- EPA e o ácido docosaexaenoico- DHA muito encontrados em certos peixes, como salmão e sardinha. E o ácido alfa-linolênico- ALA existe em fontes mais presentes no dia a dia como carne e soja, por exemplo. O nosso organismo é capaz de converter o ALA ingerido em EPA e DHA, que são ácidos graxos essenciais ao funcionamento normal do nosso organismo.
Os maiores beneficio do Ômega 3
Vários estudos demonstram benefícios para áreas diferentes da saúde com o consumo de Ômega 3. Alguns exemplos desses benefícios seguem abaixo:
Diminuição dos triglicerídeos
O consumo de ômega 3 pode reduzir os níveis elevados de triglicerídeos, a gordura do sangue. Ter níveis elevados de triglicerídeos aumenta o risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais. Se o nível de triglicerídeos no sangue estiver acima de 150mg/dl, provavelmente seu médico vai indicar suplementos de ômega 3;
Artrite reumatóide
A artrite reumatoide é uma doença reumatológica relativamente comum e que afeta mais as mulheres; Suplementos de óleo de peixe (EPA + DHA) podem reduzir a rigidez e a dor nas articulações e parecem aumentar a eficácia dos antiinflamatórios.
Depressão
Alguns pesquisadores descobriram que populações que consomem alimentos com altos níveis de ômega 3 apresentam níveis mais baixos de depressão do que as demais. Acredita-se que o consumo de ômega 3 seja a grande diferença
Desenvolvimento neurológico dos bebês
O DHA, um tipo de ômega 3, é importante para o desenvolvimento visual e neurológico em bebês, tanto que as gestantes tem por indicação o maior consumo especialmente durante os três primeiros meses de gestação, momento crucial para formação do bebê;
Asma
Uma dieta rica em ômega 3 reduz a inflamação, um componente chave na asma. São necessários mais estudos para demonstrar de fato o mecanismo de ação, mas há evidencias que o maior consumo de ômega 3 melhora a broncocontrição que gera a falta de ar nas asma.
Pesquisas recentes sugerem uma melhora da memória em pessoas que apresentam declínio cognitivo, mas ainda não se tornaram dependentes a um ponto que seja classificado como demência. Há também evidencias de que pode ajudar a proteger contra a doença de Alzheimer e ter um efeito positivo na alteração de memória associada ao envelhecimento.
Onde encontrar fontes naturais de Ômega 3?
As melhores fontes para o consumo de EPA e DHA são os peixes, especialmente peixes de aguas profundas e geladas. Alguns exemplos:

Anchova
Arenque
Cavalinha
Marlim
Peixe relógio
Salmão
Sardinhas
Esturjão
Truta de Lago
Atum

Boas fontes alimentares de ALA são:
Nozes
Linhaça e óleo de linhaça
Óleo de canola
Óleo de soja
Sementes de chia
Importante consumir com cuidado, pois alguns destes alimentos, como óleos e nozes, podem ser ricos em calorias e podem atrapalhar o peso.
E quanto ao uso de suplementos em cápsulas?

O uso de suplementos ricos em ômega 3 é muito comum. Antigamente, se dava apenas através de emulsões ou óleo de fígado de peixe. Atualmente, grande parte da suplementação é prescrita em consultórios em capsulas de 500 mg a 1000 mg.
Portadores de alterações nos níveis de triglicerídeos ou que apresentem doença cardiovascular são aconselhadas a tomar ate 1g de ômega 3 por dia. Outras condições médicas podem levar a prescrições de doses mais elevadas. O ideal é não ultrapassar 4000 mg ao dia.
Os efeitos colaterais mais comuns são indigestão e gases. Além disso, suplementos de ômega 3 (DHA/EPA) podem aumentar a probabilidade de sangramento, especialmente se alguma medicação anticoagulante está em uso como como apixabana (Eliquis), clopidogrel (Plavix), rivaroxabana (Xarelto), ticagrelor (Brilinta) ou varfarina.
Não use medicamentos sem consultar um médico.
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