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Flores de cerejeira
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"Envelhecer é o destino de todos, mas é muito difícil envelhecer e de entendê-lo como objetivo."

Dra. Silvana Coelho Nogueira

Novo tratamento para a doença de Alzheimer é retirado de mercado.

  • Foto do escritor: silgeriatria
    silgeriatria
  • 1 de fev. de 2024
  • 1 min de leitura

A medicação Aducanumabe de nome comercial Aduhelm foi recolhida das farmácias essa semana por efeitos controversos.



Idoso lendo um livro

Aprovado em 2021 para uso pelo FDA, agência que regula medicamentos nos Estados Unidos, o Aduhelm, fabricado pela indústria farmacêutica Biogen sempre foi cercado de controvérsias. Primeiro medicamento  aprovado para tratamento de Doença de Alzheimer em 18 anos, o Aduhelm faz parte da chamada terapia anti-amilóide que age diminuindo o depósito de placas amilóides no cérebro dos indivíduos afetados pela doença.



Desde o inicio, o uso da medicação foi cercado de suspeitas e muitas dúvidas. Os estudos não demonstraram eficácia em estadios avançados da doença de Alzheimer, fazendo com que fosse utilizado em fases mais leves. No entanto, mesmo nesses casos, os resultados foram pouco animadores.


Além disso, os efeitos adversos chamaram atenção pela gravidade, incluindo casos de morte após a sua aplicação. As reações mais comuns eram inchaço cerebral e hemorragia após a administração do remédio.



Segundo a fabricante Biogen, o medicamento será submetido a novos estudos. Assim, o único medicamento da mesma classe que continua liberado para uso na população é o Lecanemab, nome comercial Leqembi, aprovado apenas nos Estados Unidos.


A doença de Alzheimer é a mais comum das demências e leva a perda de memória e da capacidade de se manter independente e plenamente ativo. É mais comum em pessoas idosas e atinge aproximadamente um milhão de idosos no Brasil.








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