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Flores de cerejeira
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"Envelhecer é o destino de todos, mas é muito difícil envelhecer e de entendê-lo como objetivo."

Dra. Silvana Coelho Nogueira

O que é a Síndrome do Imobilismo?

  • Foto do escritor: silgeriatria
    silgeriatria
  • 4 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de out. de 2024

Também chamada de síndrome da imobilidade, essa síndrome é comum em formas avançadas de quadros demenciais e outras doenças.


Cama hospitalar

A restrição da mobilidade por ser algo temporário ou definitivo, causado por inúmeros motivos como fraturas, acidentes e traumas. No entanto, a síndrome de imobilidade ou imobilismo é diferente. Normalmente, afeta idosos e se relaciona a quadros demenciais avançados como doença de Alzheimer, por exemplo.


Critérios definidores de síndrome de imobilismo


Para ser considerada síndrome de imobilismo, precisamos preencher critérios clínicos.

Na definição clássica, é necessário a presença de:

  1. Déficit cognitivo, geralmente quadros demenciais em fase moderada a avançada

  2. Múltiplas contraturas atingindo as articulações



Além desses critérios também é comum:

  1. Disfagia, ou seja, dificuldade em deglutir alimentos ( comer e beber) de forma segura,

  2. Dupla incontinência, ou seja, dificuldade em segurar urina e fezes,

  3. Lesões por pressão, as conhecidas escaras,

  4. Dificuldade de fala e comunicação

Atrofia e fraqueza muscular.


Causas de síndrome de imobilismo


  • Pessoas em internações hospitalares prolongadas seja porque realizaram cirurgias complexas, apresentaram alguma doença grave ou lesões;

  • Lesões como fraturas que levam inicialmente a imobilidade provisória mas podem chegar a síndrome do imobilismo;

  • Doenças neuromusculares, como esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla ou acidentes vasculares encefálicos (AVC);

  • Doenças crônicas nas articulações, como artrite e outros reumatismos;

  • Obesidade, pois limita a mobilidade por excesso de peso e sobrecarrega as articulações e ossos

  • Quadros demenciais como doença de Alzheimer.


Riscos associados a síndrome do imobilismo


Os maiores riscos são associados ao fato do paciente ficar em uma mesma posição por muito tempos.

Assim, há risco do surgimento de coágulos, levando a tromboses profundas e embolia pulmonar. Risco de lesão de pele por pressão, as ulceras de pressão ou escaras, que podem se aprofundar até atingir a estrutura óssea. Riscos de broncoaspiração e pneumonias. A constipação, ou seja, a dificuldade para evacuar fica presente pois o intestino fica mais lento. Os ossos também tendem a ficar mais fracos aumentando risco de fraturas mesmo nos acamados.



Como prevenir a síndrome do imobilismo


O principal modo de prevenir a instalação dessa síndrome é cuidando rapidamente dos problemas de saúde que mais causam essa complicação, além de manter o paciente ativo .


A fisioterapia, treinamento resistivo, pilates são formas de manter a força muscular e o treino de marcha adequados.




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