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"Envelhecer é o destino de todos, mas é muito difícil envelhecer e de entendê-lo como objetivo."

Dra. Silvana Coelho Nogueira

Osteoporose

  • Foto do escritor: silgeriatria
    silgeriatria
  • 23 de out. de 2023
  • 3 min de leitura

Saiba mais sobre Osteoporose, a doença óssea mais comum no mundo.



trabeculas osseas
Diferença de densidade dos ossos. Progressão de um osso mais denso e normal até chegar a Osteoporose.

Ossos fortes suportam bem o peso do próprio corpo e garantem equilíbrio, locomoção adequada e diminuem os estragos de uma queda. Com o passar dos anos, a densidade dos ossos diminui, aumentando o risco de fraturas.

Inicialmente, essa perda leve é chamada de Osteopenia e a perda mais acentuada é Osteoporose, a doença óssea mais comum no mundo todo. A Osteoporose deixa o osso mais fino e enfraquecido.

Todos os ossos podem ser afetados pela doença, mas os ossos da coluna, quadril e punho têm maior probabilidade de quebrar. Nos idosos, as fraturas de quadril podem ser particularmente perigosas, pois levam a imobilidade, maior risco de lesões de pele, de pneumonia e embolia.

Grande parte dos casos acontece em mulheres, já que os ossos de mulheres são mais leves e menos densos e seus corpos passam por alterações hormonais após a menopausa que aceleram a perda de massa óssea.


Qual a causa da Osteoporose?


A massa óssea geralmente atinge o pico por volta dos 20 anos. Jovens que tem os ossos do corpo fraturados em algum momento da vida rapidamente conseguem a nova consolidação e cura óssea, esse processo é chamado remodelação óssea.


A perda óssea – onde a degradação dos ossos ocorre mais rápido do que o acúmulo ósseo – geralmente começa em meados dos 30 anos. Os ossos começam a perder cálcio – o mineral que os torna duros – mais rápido do que conseguem repor. Ocorre menos remodelação óssea e os ossos começam a ficar mais finos.


Para as mulheres, a perda de densidade óssea acelera durante os primeiros anos da menopausa. Pesquisas demonstram que isso acontece por um declínio na produção de estrogênio pelo corpo, o hormônio feminino, que parece ajudar a manter o cálcio nos ossos.


Fatores de risco para Osteoporose


Embora alguma perda de densidade óssea seja uma parte natural do envelhecimento, corre maior risco de osteoporose os seguintes:


  • Menor estatura

  • Fumar

  • Uso de bebidas alcóolicas

  • Histórico familiar de fratura de quadril

  • Cirurgia para retirada dos ovários, especialmente antes dos 40 anos

  • Brancos ou asiáticos

  • Certas condições médicas que aumentam a degradação óssea, como doença renal, síndrome de Cushing e tireoide ou paratireoide hiperfuncionantes, também podem levar à osteoporose.

  • Uso de algumas medicações como corticóides e anticonvulsivantes

  • Imobilidade prolongada devido a paralisia ou doença também podem causar perda óssea.

  • Vitamina D baixa


Como diagnosticar Osteoporose?


O diagnóstico é realizado após avaliação médica, além da história clinica, checar os medicamentos que estão em uso, se no exame físico houve perda de estatura.

Além disso, o médico solicita os seguintes exames:

  1. Densitometria óssea

  2. Raio-x de coluna torácica e lombar

  3. Exames de sangue como a dosagem de vitamina D, paratormonio, cálcio, fosforo e magnésio, eletroforese de proteínas;


A densitometria óssea é um não invasivo e mede a concentração de minerais nos ossos do quadril, coluna e, às vezes, do antebraço. O médico compara seus resultados com o normal e determinar se você tem baixa densidade óssea, conhecida como osteopenia ou osteoporose e se já há alguma fratura evidente em vertebras ou punhos e que ocorreram de modo silencioso. Por isso a solicitação da radiografia, para complementar o exame de densitometria óssea.


Como tratar a Osteoporose?


Para tratar osteoporose e evitar fraturas, é importante ter excluído doenças que possam estar causando osteoporose de forma secundária como vitamina D muito baixa, alterações na Paratireoide, presença de doença celíaca.


Se não há causas secundárias, o paciente com osteoporose será tratado com reposição de cálcio e vitamina D e alguma medicação que aumenta a densidade óssea ou diminui a sua degradação.


Os bifosfonatos são medicamentos que diminuem a degradação do osso. São exemplos de bifosfonatos:


  • Alendronato

  • Ibandronato

  • Risedronato

  • Ácido Zoledrônico


Outras opções de medicamentos para proteção contra a perda óssea incluem:


  • Raloxifeno: um medicamento semelhante ao estrogênio que ajuda a aumentar a densidade óssea e reduz o risco de fraturas.

  • Romosozumabe: um anticorpo anti-esclerostina que atua aumentando a formação óssea e reduzindo a perda óssea.

  • Teriparatida: uma forma sintética do hormônio da paratireóide para pessoas com osteoporose consideradas de alto risco de fratura. Ajuda a aumentar a densidade óssea.

  • Denosumabe: um anticorpo que previne a formação de células que destroem os ossos, resultando em menos perda óssea.

  • Calcitonina: um hormônio natural que ajuda a prevenir fraturas e pode ajudar a retardar a perda óssea.

O uso de bifosfonato, poderá ser mudado para outro medicamento após 5 anos.


Parte do tratamento é não medicamentoso como parar de fumar, ingerir pouca bebida alcoólica, fazer atividade física regular de preferencia musculação ou pilates que melhoram e aumentam a massa muscular, cuidar do equilíbrio e ter bastante cuidado para não cair.





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