top of page
Flores de cerejeira
Original on Transparent.png

"Envelhecer é o destino de todos, mas é muito difícil envelhecer e de entendê-lo como objetivo."

Dra. Silvana Coelho Nogueira

Uma rotina de sono ruim pode piorar a sua memória.

  • Foto do escritor: silgeriatria
    silgeriatria
  • 6 de dez. de 2023
  • 2 min de leitura

Como a falta de uma rotina adequada no sono piora a sua habilidade cognitiva.



Despertador

Já sabemos que uma boa noite de sono é muito importante para a saúde, especialmente a para a saúde mental. Um estudo recente da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostrou que manter uma rotina com uma regularidade na quantidade de horas que dormimos à noite parece ser ainda mais importante para nossa capacidade cognitiva. Durante o sono, o cérebro se ajusta e organiza as lembranças, o que deve ser guardado como memória e o que não ficará.

Idosos que não dormem bem, dormem pouco ou tem problemas como apnéia do sono, já sabemos, apresentam mais problemas de memória do que os que possuem uma boa qualidade de sono. Agora, entendemos que a duração do sono e a sua mudança ao longo de uma semana também tem a sua importancia na memória e seu funcionamento.


Esse é o primeiro estudo a demonstrar a importância do que os investigadores chamam de “variabilidade do sono” e a associação de uma grande variação nas horas dormidas a um declínio na atenção e na memória.


Estudos anteriores já vincularam o sono à saúde cognitiva. Esta última análise também o fez, descobrindo que as pessoas que dormiam menos de 7 horas por noite apresentam três vezes mais risco de ter problemas cognitivos. Além disso, nesse estudo a variabilidade do sono foi descrita pela primeira vez como importante para a memória. Assim, ter um horário certo para ir para a cama e mantê-lo na rotina da semana faz toda a diferença .


As novas descobertas foram publicadas no JAMA, revista médica americana muito respeitada. Os pesquisadores analisaram mais de 20 anos de dados de sono relatados de 826 idosos, cuja idade média era de 76 anos. Eles tinham uma cognição saudável no início do estudo e foram submetidos a testes regulares que procuraram mudanças em seu funcionamento cognitivo, especialmente atenção e memória. Os pesquisadores dividiram as pessoas evolvidas em três categorias de sono de acordo com quantas horas dormiam à noite: pessoas com sono curto, que dormiam menos de 7 horas por noite; pessoas com sono médio, que dormiam cerca de 7 horas por noite e pessoas com sono longo, que dormiam mais de 7 horas por noite. Eles perceberam nesses 20 anos de análise que dormir menos que 7 horas por noite e apresentar uma grande variabilidade no número de horas dormidas à noite se associavam a um maior risco de perda de memória e evolução apra quadros graves como a Doença de Alzheimer.


Os autores do estudo alertaram que os resultados foram baseados nos relatos das próprias pessoas sobre quanto tempo dormiram, o que pode gerar certa imprecisão, o que não diminui o estudo. Estudos como esse apontam a relevância da duração e de uma rotina ajustada para um bom sono e sua relação com o funcionamento cerebral.



Fonte:




Kommentare


bottom of page